domingo, 27 de março de 2011

É estranho pensar em atitudes estupidas quando não sabemos bem como fazer auto análise.
Penso que esse sentimento que é tão meu, tão machucado, embora bonito, esteja me forçando a tomar atitudes ridículas em algumas situações.
Tenho me sentido tão arrependida por estar deixando certas coisas meio surreais acontecerem na minha vida, que perco até o estímulo pra continuar com o que sempre tento deixar de lado, mas que, em nome dessas palpitações mais que aceleradas, não deixo.
Se houvesse um manual onde eu pudesse me apoiar, mas não existe. Sei como devo agir, mas, na maioria das vezes, não sou racional.
(...)

Tô aqui escrevendo tudo fora do contexto por que não sei bem o que estou sentindo ou pensando, no momento.

E, olha só... tô sendo estúpida, outra vez. :/

Não leiam.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Novo ano às portas e eu nem sei exatamente quais os planos que preciso ter.
Pra falar a verdade, alguns pensamentos andam engatinhando e podem até aspirar à posição de planos efetivos para o ano de 2011. Um deles seria aprender a falar francês. Ah, é lindo e fascinante e difícil e sexy.
Sexy? o.O
É sim... Conheça um feio e o veja falando frances que é admiração e interesse na certa.
Aprender a tocar violão. Há tantos anos que falo a mesma coisa que nem eu acredito mais em mim mesma.
Ser uma mulher poderosa, tal qual descreve o best seller de Sherry Argov. Tarefa difícil sim, porém, não impossível.
Estagiar...passar num concurso...aproveitar mais os meus dias na terra dos dinossauros...não tá nem aí pra's mancadas dos outros...ser mais seletiva em todos os ramos das minhas relações...ser mais (muito mais) prudente...
Enfim... mudar em, pelo menos, 90% minhas ações desastrosas.

Cansei.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Oi!

Pois é assim que devo começar: Aqui estou eu (quase um ano depois) pronta pra prometer passar mais uma semana escrevendo e largar o blog por qualquer motivo banal.
A verdade é que me faltam idéias e não considero minha vida muito emocionante para, deliberadamente, imaginar que você viria ler minhas baboseiras todos os dias.
Vamos aos clichês porque todo blogueiro que se preze, tem que seguir um determinado ritual, por menor que seja. Façamos a tão conhecida retrospectiva. Uhúú... todos param de ler agora e procuram o próximo blog com layout interessante que possa lhe mostrar um bom texto de paixão ou desamor.
2010 foi um ano um tanto quanto diferente, pra não dizer exótico.
Trabalhei numa repartição pública que me fez entender o por quê de tantas pessoas trabalharem por conta própria. Saí de lá antes que pudesse enlouquecer ou perder todas as cadeiras da faculdade. Mudei de apartamento duas vezes. Um era muito quente, o outro muito distante. Fiz mais amigos. Re(re)conheci gente chata e não verdadeira. Criei dois pintos (Zeca e Zequinha). Foi o mais próximo da natureza que consegui chegar até hoje. Passei dois dias protagonizando o que todos chamavam de loucura, mas que, pra mim, era a promessa de ter o que fazer durante todo o dia. Porém, eles cheiravam mal e me faziam gastar o dinheiro da janta com desinfetante. Dei-os para adoção.
Me dei conta pela primeira vez (e já era hora) que não tenho o menor talento pra o mundo jurídico, mas que, mesmo assim, conseguirei ser boa no que me dispuz a fazer. Afinal de contas, algum resultado bom Sousa tem que me trazer.
Tive sentimentos postos à prova. Tres semanas de sufoco.
Ouvi umas verdades que fizeram todas as mentiras parecerem mais bem vindas.
Perdi um ente querido.
Me acomodei na faculdade e perdi umas noites de sono por isso. Mas isso nem é novidade, é só pra encher o texto mesmo.
E... blá, blá.
O que quero lembrar é basicamente isso. Embora alguns acontecimentos citados estejam aqui porque, por mais que eu queira, não consigo esquecer.
Sei que o que traz você até aqui, não é o interesse pela minha vida, mas os textos água com açúcar que escrevo quando dá vontade. Prometo voltar a escrever algo bem dramático. Afinal de contas, pelo menos pra alguma coisa eu tenho talento.

ponto.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Quem diria tchau?

Estavam beirando o precipício. Talvez o mais profundo que já tivessem chegado perto.
Mudaram suas almas e, junto com elas, mudaram também seus princípios. Valores que antes pareciam importantes pra um, já não eram mais para o outro.
Num desses dias em que o cansaço de nada toma conta de tudo, ela parou para rever fotos antigas, de uma época em que estava tão triste, tão preocupada, e acabou percebendo que, mesmo no meio de tudo isso, existia alguma diferença em seu olhar. Existia um pequeno rasgo de uma felicidade qualquer. Sutil, porém existente.
Poderia ser pela certeza de que existia ele. De que o possuía de corpo e alma. Havia uma esperança, que nem ela sabia onde ia buscar, sempre presente ali, do seu lado. Forte e destemida. Fazendo-a ser também assim .
Existia o gesto bonito do outro lado do telefone, a preocupação verdadeira, a crendice na fragilidade (mais fragilidade do que crendice). Existiam mais. Acreditavam. O sentimento estava inteiro. Bonito, leve, sutil, extremo, invejável, forte. Ela o possuía, ele a desfrutava.
Agora não tem mais a espera dos minutos que antecedem à conversa, nem as declarações inundadas de um qualquer sentimento maior do que sí mesmos. Não. Não existiam mais e como isso doía.
Esperavam se reconhecer todos os dias. Ela buscava se desprender pra querer prender-se, outra vez. Mas tudo o que conseguia era mais certeza dessa coisa triste de que não pertenciam-se como antes. Não adiantava reclamar, falar que nada estava certo, chorar, tentar desesperar. Era uma impotência silenciosamente declarada.
Os abraços de quase total junção já não eram mais tão apertados e aquele brilho no olhar – Ah, aquele brilho – havia ido embora. O cheiro dele nem parecia mais tão diferente e, por muita vezes, ele havia dito que o dela estava estranho.
A verdade é que ela não sabia até onde esse ciclo continuaria e a desesperava imaginar que não conseguia mudar o curso de alguma forma. Suas vidas estavam desencontradas. Estavam, e muito avisadamente, caminhando para um ultimo desencontro sem precedentes ou coincidências embutidas. No entanto, mesmo existindo convicção, quem diria tchau?.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010


E ela se sentia cada vez mais sozinha. Não havia quem pudesse ler suas poesias com emoção. Seus abraços nem eram mais esperados com essa euforia bonita de quem ama. Logo os seus abraços que eram a maneira mais sincera que ela tinha de demonstrar carinho.
Incomodava-lhe como o quê essa falta de vontade de escrever. Era ela toda feita de sentimentos e só. Sentimentos adormecidos não serviam de combustível pra nada.
Seus beijos queriam ser recebidos com gosto e não como algo bobo e sem importância. Eles eram movidos pela vontade e, pela mesma, continuados.
Era de paixão que ela necessitava. Era pela paixão que era movida.
Deveria existir alguém que fizesse a diferença. Precisava existir alguém.
Sua escolha não poderia ter sido tão torta. Como? Ela não poderia estar tão errada.
O fato é que ela precisava, e muito urgentemente, de um qualquer sentimento bom.

Ela se sentia sozinha.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Vem Andar Comigo
Jota Quest
Composição: Rogério Flausino

Basta olhar no fundo dos meus olhos
Pra ver que já não sou como era antes
Tudo que eu preciso é de uma chance
De alguns instantes

Sinceramente ainda acredito
Em um destino forte e implacável
Em tudo que nós temos pra viver
É muito mais do que sonhamos

Será que é difícil entender?
Porque eu ainda insisto em nós
Será que é difícil entender?
Vem andar comigo

Vem, vem meu amor
As flores estão no caminho
Vem meu amor
Vem andar comigo

Vem andar
As flores estão no caminho
Vem amor
Vem andar comigo


(Música da semana... :/)
Tantos planos a gente deixa pra tras, né?
Não vejo maneira melhor de começar um texto meio nostálgico.
Andei pensando no quanto já abandonei certos planos sem sentir que estava realmente fazendo isso. Eu, que não seria a pessoa mais indicada pra ganhar o prêmio estabilidade do século, se o mesmo existisse, tenho que admitir que a vida que levo ou que vivo hoje não foi sequer imaginada no meu mais louco pensamento.
Me preparo pra seguir uma carreira que nunca imaginei que seguiria. Moro numa cidade que nunca sonhei que moraria, mas isso nao quer dizer que seja de todo ruim. E aí começo a pensar se vale mesmo a pena planejar, se nada nunca sai como imaginamos.
Quero dizer que, a cada dia, nossos planos vão mudando e nós sequer sabemos como lidar com isso. Sei que não faltam textos, poemas, conselhos que falam sobre isso, mas o legal mesmo é DESCOBRIR. Eu descobri que nada é como imaginamos e, olha só, tô aqui tentando fazer com que alguém aprenda isso vendo o meu exemplo, mas que idiota... isso não vai acontecer. É preciso viver e sentir.
Mas... passando o momento 'Cury', me pergunto se darão certo os novos planos. Se chegarei perto de concretizar, se... sei lá... Fica a pergunta. Mas, por favor... nao tentem me responder.

PS.: Sem vontade de escrever mesmo. :/
Agora já sabem pq o blog tá "abandonado".

sábado, 30 de janeiro de 2010

Sem querer encontrei uma música bonita que me fez ficar suspirando, e olha que isso não tem sido tarefa fácil pra nenhuma música, ultimamente.

Não comentem, não precisa. O carinha que canta não é o tipo de artista que eu seria fã, mas realmente me fez tirar o chapéu, nesse caso. :)


Pra Ser Amor
Ricky Vallen

Pra ser amor
Tinha que ser mais forte do que nós
Ser companhia quando estamos sós
Ser invisivel e abrasador

Pra ser amor
Tinha que haver bem mais compreensão
Tinha que ser maior do que a razão
Ser imbatível como um vencedor

Se fosse amor
Todo o universo ia conspirar
Dando um remédio pra aliviar a dor
Pra ser amor
Tinha que ser nós dois.


(E é).